Nosso compilado do VagasUX das perguntas e respostas mais discutidas e pedidas por vocês nos grupos e pesquisas que coletamos. Feita com a ajuda dos voluntários da comunidade que, por sua vez, já atuam na área e tem muito a agregar. Aproveita porque deu um trabalho danado e a gente acredita que tem muita coisa boa pra absorver aí! Tó ✨
☕️ Geral
Rotina
- UI Designer: Responsável pela interface visual de interação do usuário, indo muito além de uma tela bonita. Pensa em cores, acessibilidade, microinterações, grids, fontes e tudo que for relacionado a uma interface melhor que traduza a experiência de forma eficiente;
- UX Designer: Pensa na melhor experiência para o usuário. No dia a dia pode fazer pesquisas, mas seu foco será no desenho da solução criando fluxos e wireframes, geralmente chegando a fazer protótipos que podem ser de baixa, média ou alta fidelidade;
- Product Designer: Pensa desde a pesquisa até o visual. Foca no desenvolvimento e evolução do produto, acompanhamento e propõe melhorias constantes. Vale rever a nossa página introdutória . Sugestões de leitura:Sobre a área
O que varia mais é o foco que você terá dentro do contexto em que foi inserido.
- Agências - No geral costumam focar muito na entrega e não tanto no processo (👀) por conta dos prazos e contratos então você acaba tendo menos tempo pra pesquisar e validar. Você lida com projetos e clientes diversos, ou seja, não está atrelado a um produto específico;
- Empresas - Varia muito dependendo da estrutura do time, no geral você estará dentro de uma squad lidando com um produto/serviço específico.
- Startups- Varia muito, mas o ritmo costuma ser bem frenético/acelerado também pois a necessidade para crescer e prosperar é gigante, então todo o esforço e dedicação será bem visto. Foco contínuo em um produto/serviço dentro de uma squad;
- Consultorias - Pode ou não funcionar como uma agência, mas existem consultorias especializadas onde você atua como um designer fixo dentro de um time (como seria em uma empresa/startup comum).
No fim não tem como rotular sempre. Vale questionar para saber mais sobre o dia a dia de cada empresa pra entender como funciona e se combina com você.
Geralmente pensando em design, o estudo de uma nova funcionalidade em um app, por exemplo, pode levar por volta de duas a quatro semanas (1 a 2 sprints) levando em conta todo um processo de pesquisa, entrevistas, criação e validação. Esses projetos podem ser maiores ou menores dependendo do contexto e da experiência do time / profissionais envolvidos.
Não precisa virar uma pilha! 🔋 ⚡️ Primeiro veja se alguém precisa de ajuda com alguma coisa, pode ser o seu time ou as pessoas próximas a você. Se estiver tudo tranquila, tire o tempo para conhecer mais sobre o(s) produto(s) e serviços que você está atuando e rever o que já foi feito, possíveis backlogs, tente conversar com algum PO responsável e trocar ideia também com o pessoal do Atendimento e Suporte ao Cliente. Mesmo que não tenha demanda, essa galera sempre tem ótimos insights pois falam diariamente com o usuário e vão saber reportar as principais dores, com isso você já pode mapear e sugerir alguns pontos pra atacar na próxima sprint e por aí vai.
- Ao ver um anúncio de uma vaga, tente saber mais sobre a empresa. Pesquise o nome no Google, veja se ela tem site, se está no LinkedIn, se tem redes redes sociais, veja se há avaliações no próprio Google e em plataformas como o Glassdoor. No LinkedIn, veja se os funcionários desta empresa parecem perfis reais.
- Fique atento em como a vaga foi divulgada e as informações contidas: • Verifique se há o nome da empresa e informações sobre ela. • Veja se há descrição do tipo de trabalho, o que esperam do profissional, além de salários e benefícios. Descrições muito vagas e sem objetivo podem indicar problemas. • Fique atento à plataforma em que a vaga foi publicada. Alguns sites de anúncios de vagas são mais estabelecidos e confiáveis que outros.
- Saiba o que procura e o que a média do mercado oferece: • Tenha em mente a média salarial para a posição e nível que você está aplicando. Propostas muito abaixo ou muito acima são indicativos de possíveis problemas. • Saiba o que o mercado pede para a posição e nível que procura. Tome cuidado com descrições que pedem atividades muito fora do escopo (por exemplo, UX com habilidades de animação 3D) ou que não estejam de acordo com o nível (por exemplo, um Júnior com atividades de liderança).
E não esquece de acompanhar nossas
Você pode pesquisar no Glassdoor para ver uma média de empresas e localidades.
Tem também o Panorama UX 2020 que é um estudo feito pela Zoly.
O salário de um júnior sempre pode variar porque precisa considerar o tipo de contratação e a região. Para sermos justos e de fato trazer alguma estimativa/orientação pra quem tá perdido: pensando na contratação PJ pode ser entre 3 a 5,5k e na contratação CLT entre 2 a 4,5k. Mas lembrando que é uma estimativa superficial. Quem vai definir isso é você, o contexto da empresa envolvida e a região. Por isso é sempre bom ver esses sites e comparar o que fizer mais sentido pro seu momento profissional.
Squads
Squad é o nome do modelo organizacional que separa os funcionários em pequenos grupos multidisciplinares e objetivos específicos. Por exemplo, um profissional de produto atua no mesmo time que um desenvolvedor, assim como um designer com outra pessoa de dados. Juntos, eles têm uma tarefa a cumprir, e autonomia suficiente para tomar decisões. Fonte
Geralmente em uma squad temos os profissionais abaixo:
- Product Owner (PO) - Representa os interesses de todos os envolvidos (Stakeholders), define as funcionalidades do produto e prioriza os itens de Product Backlog. O Product Owner tem as seguintes responsabilidades: • Definir as funcionalidades do produto (Backlog do Produto); • Priorizar as funcionalidades de acordo com o valor de negócio; • Ajustar funcionalidades e prioridades a cada Sprint, conforme necessário; • Garantir que o Backlog do Produto seja visível, transparente e claro para todos; • Garantir que o Time de Desenvolvimento entenda os itens do Backlog do Produto no nível necessário; • Decidir a data de liberação e conteúdo do Release; • Aceitar ou rejeitar junto com o time os resultados de trabalho. O Product Owner é o maior interessado nos eventos de preparação e reunião de planejamento da Sprint. A participação dele é essencial, pois na primeira sprint o Backlog do Produto é definido e priorizado, enquanto que na segunda cada item do Backlog do Produto é esclarecido e estimado de modo que possa ser selecionado para o desenvolvimento. Explicação pela Anallu Tostes, retirada do nosso canal no Telegram.
- Scrum Master (SM) - O Time Scrum analisa a priorização dos itens do Backlog do Produto, monitora o andamento da sprint, refina os itens a partir da prioridade e se compromete a finalizá-los durante a Sprint. Esses itens tornam-se parte do Backlog da Sprint. Em retribuição ao comprometimento do Time Scrum em completar/finalizar as tarefas selecionadas, o Product Owner se compromete a não impor novos requisitos ao time durante a sprint. É permitido alterar os requisitos, mas apenas fora da sprint. Uma vez que o time inicie a sprint, deve-se buscar atingir a Meta da Sprint (Sprint Goal).
- Desenvolvedores - Serão seus aliados e parceiros para construir uma boa experiência do produto, vão se dividir em especialidades como front-end e back-end que vão codar e implementar o que foi definido com o designer e a squad.
- Quality Assurance (QA) - Nada mais é do que a pessoa responsável por testar e avaliar todo o processo / fluxos criados pra garantir a qualidade final do produto. É muito importante sempre ter essa validação antes de fato de passar para produção (ir para público).
- Designer (UI / UX) - Será o seu papel como designer responsável do time para garantir uma boa relação entre experiência, qualidade e visual.
- Demais papéis - Dependendo do tamanho da squad e necessidade, podem ter outros profissionais envolvidos como pessoas de pesquisa (research), dados, atendimento, financeiro, MKT e por aí vai.
Temos algumas reuniões de alinhamento chamadas "cerimônias", essas reuniões funcionam pra facilitar essa comunicação frequente entre o time e planejar como será feita a sprint.
- Daily - Reunião diária onde o time se reúne por alguns minutos para contar o que andam fazendo. A ideia é que não seja uma reunião apenas de report, mas sim deixar claro se precisam de ajuda com alguma coisa para não perder tempo e prejudicar a sprint;
- Refinamento - Alinhamento prévio para contextualizar todas as histórias (tarefas) que vão entrar na sprint e explicá-las brevemente para que possam ser entendidas e iteradas antes de fato da planning e para evitar que a próxima reunião seja muito longa e cansativa;
- Planning - Reunião muito importante da squad (que pode demorar horas rs, mas a ideia é que seja entre 1~2h) onde as histórias são estimadas pelo time de tecnologia e fatiadas durante a cerimônia. Nesse momento será avaliado o que cabe e será implementado na sprint atual.
- Retro - Chegando no fim da sprint o time tem uma retro, que funciona como um feedback em grupo para entender o que foi bom, o que pode melhorar e ações para agir e melhorar a próxima sprint. Como podem ver, a ideia é ser mesmo um ciclo constante de evolução a cada nova rodada.
De forma geral você precisa documentar seu processo de discovery/ideação inicial. Pode ser feito no Miro, Whimsical, Notion ou qualquer outro local compartilhado. Estruture e mapeie suas ideias e desenvolvimento por lá. Isso será bacana de ser compartilhado como um possível entregável de estudo/análise. Depois quando começar a estudar e montar wireframes e protótipos, você nem sempre vai precisar detalhar e compartilhar tudo, é importante validar os principais insights do teste de usabilidade e sendo aprovado, compartilhar o protótipo final para os devs junto com um possível handoff (para que seja possível inspecionar estilos). Você provavelmente também vai precisar reunir esses entregáveis dentro de alguma plataforma de gestão de times como o Jira. Lá terão as histórias da sprint e é importante especificar cada entregável para que fique claro para todos do time e de fácil acesso. Depois de entregue e aprovado, não deixa de acompanhar o andamento da tarefa após sua implementação pra garantir que deu tudo certo e teve uma avaliação positiva.
Nível Júnior
Pra mim é uma questão de maturidade. Todos os níveis devem ser capazes de projetar entregáveis válidos para a empresa de alguma forma, mas com a variável de tempo e acompanhamento. Um júnior pode não saber como fazer alguma coisa, mas ele vai perguntar e ser guiado por alguém mais experiente e com isso conseguirá fazer algo novo e aprender com essa experiência. Um pleno consegue cuidar de um projeto de forma mais autônoma. Sua linha tênue entre pleno~sênior ao meu ver se dá no jeito de pensar. Um sênior deve pensar mais no coletivo de forma mais abrangente. Na visão do time, em compartilhar o conhecimento com os demais, pensar no todo.
Depende da empresa e cultura, mas no geral as exigências serão balanceadas de acordo com o nível do profissional. Isso não quer dizer que o júnior não será avaliado, mas a ideia é que ele tenha um acompanhamento junto do time e de profissionais mais experientes pra ajudar e orientar nessa jornada. Sobre entregáveis e prazos, também depende do ritmo do time. Sua qualificação para ter sido aceito(a) na vaga mostra que você é capaz de entregar com qualidade, porém sob orientação. Então mostre sua presença e aproveita pra aprender, trocar e entregar o que foi pedido. E bom lembrar: Se acha que está ficando sobrecarregado(a) logo no começo, vale avisar e compartilhar seu sentimento. Não aceite algo que você acha que não vai conseguir entregar, seja sincero(a). Às vezes é mais questão de conversar do que de um prazo específico. E não tem problema travar ou não ficar na dúvida de como seguir. Pesquise, tire dúvidas e não esquece que estamos aqui pra te ajudar sempre que possível 💪 Vale acompanhar nossos canais oficiais da
Tente entender quais são os gaps entre as expectativas que foram criadas no processo seletivo e as expectativas que estão surgindo e entenda quais estão muito fora das suas capacidades ou de escopo de trabalho. Converse com a sua liderança / coordenação / supervisão sobre estas expectativas e alinhe o que for necessário. Alinhamento é tudo! Mas caso ainda assim você se sinta insatisfeito(a), talvez seja hora de procurar uma nova oportunidade e encontrar um local que te motive a continuar crescendo. Nem sempre depende só de você, às vezes a cultura da empresa não ajuda muito e é preciso mudar por você pra não prejudicar sua saúde mental, motivações e dia a dia. Também é sempre bom evitar se tornar aquele profissional que só reclama, mas continua no mesmo ambiente sem fazer nada para reverter o cenário. A gente sabe (ou deveria saber) o que é melhor pra nós mesmos, então bora correr atrás disso! 💪
Uma das coisas que varia de empresa pra empresa dependendo da sua maturidade e estrutura. No geral, empresas que estão buscando por profissionais júniores já mostram um pouco mais de maturidade pelo simples fato de entenderem a necessidade de contribuir com o crescimento saudável do mercado e evitar a sobrecarga de sêniors e leads. Quanto maior for essa noção, mais provável que a empresa queira investir em orientação e trazer conhecimentos mais acessíveis para todo o time de design. Por isso sempre vale pesquisar sobre a empresa e buscar saber um pouco mais sobre sua cultura e valores.
Se acomodar com a rotina e virar um profissional "tarefeiro(a)", ou seja, aquele que só faz o que é pedido. Que não tem interesse e falta de iniciativa para puxar alguma coisa sozinho(a). Você não precisa se mostrar presente o tempo todo, mas o contrário disso (estar ausente demais) pode ser prejudicial pra você sim. Visibilidade é muito importante, principalmente pra quem tá começando. Então a dica é conversar bastante com o time e supervisores, tirar dúvidas e se mostrar participativo(a) sempre que possível.
Trabalho Remoto
Ele pode ser full, ou seja, um trabalho remoto completo sem prazo para acabar onde você terá que se adaptar com a rotina e comunicação à distância e poderá trabalhar independente da sua localidade; ou parcial, onde existe um home office a cada tantos dias da semana e você precisará comparecer de vez em quando na empresa. O trabalho remoto funciona da mesma forma que o trabalho presencial, porém as ferramentas estarão mais presentes no dia a dia, como as de comunicação e co-criação.
Não existe, porém o que acontece é empresas terem receio em contratar profissionais muito iniciantes de forma remota por não terem um controle maior das suas atividades e por muitas delas ainda não serem amadurecidas o suficiente para gerenciar de forma online. Por isso procure por empresas que tem um diálogo aberto, acessível e que realmente estejam dispostas a dedicar algum tempo para te orientar e te ajudar a trilhar essa sua jornada como iniciante.
🏋️♂️ Preparação
Um bom UI designer, por exemplo, também contribui pra experiência e usa esse conhecimento em UX pra criar interfaces que atinjam bons objetivos. No LinkedIn, compensa mais você manter só um (UI Designer, por exemplo) e depois complementar que manja de UX também. Isso pensando em SEO pra ser encontrado por recrutadores. Dica do Rafael Frota compartilhada lá no nosso Telegram Agora pensando para quem está começando e não tem muita noção ainda do foco que deseja seguir, vale colocar Product Designer que seria um UI e UX e na descrição especificar com mais detalhes.
Por via de regra tenha um perfil completo e preenchido com todas as suas experiências passadas, cursos, formação acadêmica e habilidades. Os pontos-chaves que podem ser trabalhados para ajudar na transição são:
- Título: Prefira um título único e conciso, foque na posição que você almeja e retire os títulos antigos que você possa ter tido. O título é o seu posicionamento e é uma das primeiras coisas vista por recrutadores, então alguém que tenha no título: "UX/UI designer | Fotógrafo | Editor de videos | Ilustrador" vai aparentar ser uma pessoa sem foco e provavelmente será deixado de lado.
- Sobre: Talvez uma das partes mais difíceis de preencher, mas com certeza uma das que mais faz alguém se destacar. Não há uma regra em como este campo pode ser preenchido, mas como ponto de partida: • Deixe claro quem você é, o seu momento profissional e o que busca no LinkedIn; • Este é um bom momento para fazer conexões em como suas experiências anteriores podem agregar à sua nova posição, por exemplo: "Como designer gráfico aprendi sobre espaçamentos, proporções e usos de fontes que me trarão uma sólida base para atuar como UI designer"; • Não é necessário fazer um texto muito grande, na medida do possível tente ser sucinto; • Seja íntegro e verdadeiro.
- Destaque: Deixe links, posts e documentos que façam sentido com a vaga que procura, evite deixar seus antigos portfólios de outras áreas.
- Experiências passadas: Coloque uma breve descrição sobre o seu antigo trabalho e quais atribuições você tinha, de preferência em tópicos. Isto vai dar uma pista de possíveis habilidades que você tenha adquirido e que podem ser úteis para a nova área.
- Competências: Deixe em destaque as competências que fazem sentido para a vaga. Como provavelmente ainda não terá experiência, coloque as três que mais te interessam e que você esteja estudando mais.
- Deixe a opção "Open to Work" habilitada: Isto vai deixar seu perfil mais encontrável por recrutadores.
Quanto mais completo, melhor. Não deixe de colocar suas experiências, projetos paralelos, cursos e afins. Você pode contar um pouco de cada projeto, assegurar-se de que seus contatos e informações estão atualizadas e ter algum link que leve para o seu portfólio e/ou projeto mais recente. Pedir recomendações também é uma boa pedida caso você tenha feito algum projeto colaborativo e/ou já possua experiência anterior. Também é bacana seguir empresas, instituições de ensino e perfis de profissionais relevantes da área pra acompanhar mais de perto o que rola no mercado, além de participar e contribuir com comunidades da área.
Significa que se você diz que é Product Designer, precisa ter projetos atuais que remetam a esse contexto. Não adianta fazer um Linkedin todo caprichado e seu portfólio não refletir isso, mantenha ambos atualizados constantemente.
Criar um networking dentro do LinkedIn não difere muito do que seria criar um networking no mundo físico, já que estamos lidando com pessoas, apesar de estarmos vendo apenas uma tela. Um costume muito difundido é pesquisar por uma área e ir adicionando profissionais que aparecerem, mas ter muitos contatos não necessariamente é um bom networking. Nestes casos, mesmo que o outro lado sempre aceite, é muito provável que você vire apenas um número dentro da lista de contatos, sem qualquer valor para o dono do perfil. A verdade é que não existe uma fórmula única para se criar um bom networking, mas bom senso e educação são sempre bem vindos, tratar os outros como você gostaria de ser tratado. Há algumas abordagens que podem ajudar a conseguir engajar uma boa conversa:
- Perguntar sobre a empresa e ou área em que tal profissional trabalha.
- Esta pode ser um complemento da anterior: pedir referências de conteúdo.
- Comentar sobre algum artigo, trabalho ou post que alguém tenha feito, e trazer impressões, questões ou complementos, para gerar uma discussão.
- Pode pedir feedback sobre o seu portfólio.
- Fazer correlações de experiências suas com a da pessoa para trazer pontos de interesse mútuo.
Independente da forma que resolver abordar um novo contato, lembre-se de contar um pouco da sua própria trajetória para que a pessoa saiba com quem está falando. Ninguém é obrigado a te fazer nenhum favor, então pedidos de feedback de portfólio, por exemplo, devem ser feitos com muito cuidado e nunca cobre que a pessoa te responda. E não espere só receber, sempre que possível traga também algo a oferecer aos seus contatos. No final, é como a Viviane Delvequio fala: "Seja uma história". https://medium.com/ux-globo-com/você-me-adicionou-no-linkedin-nos-últimos-6-meses-então-você-fez-parte-de-um-experimento-20a471399543
Colocar é preciso! 🤯 Você pode colocar como experiência por ser algo que está construindo mesmo que não seja de forma remunerada. Projetos de curso (estudos de caso) podem ser colocador na área de Projetos do Linkedin e linkar com algum dos cursos que fez, dando mais detalhes do andamento do projeto e metodologias utilizadas. O mesmo vale para projetos de voluntariado e hackathons. Dá uma conferida breve no passo a passo abaixo:
CV / Currículo
Uma foto profissional sua, com qualidade e nítida; um pouco sobre você e suas principais aspirações; suas experiências anteriores (caso tenha, liste as principais que forem válidas mencionar); suas habilidades (e habilidades ainda em progresso); cursos e educação; seus projetos paralelos e voluntariado.
Deixe destacado o que você já fez com acesso rápido para portfólio e projetos que mostrem seus processos e entregáveis. Comente o que sabe e tem estudado, liste as ferramentas que usa (evite citar as que não usa com frequência), quais cursos fez e se sabe algum idioma (português fluente não é necessário informar). Importante também pensar na hierarquia de informação. Espaçamento entre os elementos, tamanho e formato de fontes não exageradas. Um CV simples, bem diagramado e com boas informações já é o suficiente.
Falamos tanto do que colocar, mas é importante lembrar do que devemos evitar também. Vale evitar aquelas barrinhas de porcentagem sobre quanto você manja de alguma ferramenta específica (bem comum em CVs inclusive). Pode parecer visualmente bacana, mas na prática não é muito bem visto. Coloque apenas ferramentas que você tem conhecimento e/ou sabe se virar, se você não se sente seguro(a) com alguma delas, é só não colocar. E também não há a necessidade de colocar ferramentas que você conheça mas que não tenham nada a ver com a vaga que está aplicando. Evite também textos muito longos ou explicações não muito claras. Tente ser o mais conciso possível, menos é mais.
Polêmico. Ao meu ver o formato simples funciona muito bem, obrigada 💁🏻♀️. O design chamativo obviamente vende bem, mas pode acabar levando a atenção para o que não importa. O foco deve ser o seu conteúdo sempre: experiências e habilidade. Isso não significa que o CV não possa ser bonito, mas procure não exagerar nas cores, diagramação e firulas. Afinal, estamos desenhando um CV sobre nós, porém ele precisa agradar antes de tudo outras pessoas, não nós mesmos. Então quanto mais simples, mais chances de se chegar lá ;)
Quando estiver se aplicando em uma vaga que tem a opção de incluir uma carta, sempre vale preencher sim. A "carta" (termo velho, né? 👵) nada mais é do que um textinho pra contar um pouco sobre você de forma mais casual e deixar claro seus objetivos e porque você acredita ser uma boa escolha pra vaga, o famoso "vender o peixe 🐟". O mesmo vale para quando você se aplica pra uma vaga por e-mail e envia seu CV/Portfólio, é muito importante fazer essa apresentação no e-mail e não apenas enviar seus links. Isso deixa você melhor apresentável, as pessoas podem te conhecer um pouquinho melhor e você aproveita pra reforçar seu discurso e se destacar.
Se você estiver participando de algum programa de mentoria contínua, pode colocar sim indicando o nome do programa e a pessoa mentora. Da mesma forma como a pessoa mentora pode indicar que faz mentorias para o programa X. Se for uma mentoria única, acho que não tem necessidade de citar, mas pode compartilhar como atividade no seu Linkedin, por exemplo, sobre seus aprendizados e experiência com a mentoria.
Sobre eventos, também podem ser compartilhados nas suas atividades no Linkedin, mas não acho que faz sentido indicar no CV. A não ser que seja um evento com workshop / trilhas com aplicação prática.
Portfólio
Com certeza! :) Muita gente acredita que apenas se aplicando para uma vaga e enviando um CV simples já é o suficiente para ser chamado para a entrevista (ou enviando um portfólio desatualizado), mas na prática dificilmente isso vai acontecer e não é recomendado. A maioria das empresas pega o portfólio como fator eliminatório e essencial pra decidir se vale a pena entrar em contato contigo ou não. Por isso é muito importante pensar nele com carinho e caprichar nos cases que você vai destacar.
Essa pergunta sai tanto que tem até artigo só pra ela:
Vale dar uma olhada também na nossa sessão de
Começa pelo começo: procura seguir um passo a passo de algum curso ou de alguma iniciativa como o
- Destaque sua experiência - Inclua estudos de caso que destaquem sua gama de experiências e habilidades. Mostre seu processo de ponta a ponta e com clareza sobre o problema do usuário e a solução final. Isso pode incluir desde esboços, wireframes, protótipos a mockups finais;
- Esclareça sua função - Identifique claramente sua função e impacto em cada estudo de caso (principalmente se foi um trabalho em grupo) e destaque quaisquer colaborações multifuncionais;
- Inclua recursos visuais e explicações - Recomendamos compartilhar recursos visuais e texto em cada estudo de caso para descrever todo o seu processo de resolução de problemas. DICA: considere o uso de infográficos, diagramas e outros recursos visuais para rapidamente comunicar ideias e contar uma história;
- Forneça contexto - Na ausência de apresentar seu portfólio, certifique-se de que ele possa ser visto, que a navegação esteja ok e saiba exatamente o problema e a solução que você trouxe sem ter dúvidas sobre como você fez isso. Pra simplificar, você pode fazer algumas perguntas pra si mesmo: - Meu portfólio é fácil de acompanhar? É amigável? - Cada estudo de caso reflete como eu conduzo meu pensamento de design e processo? - O estilo visual reflete meu nível de habilidade e atenção aos detalhes? Fonte
Não tem uma regra, mas seria ideal para quem está começando entre dois a três estudos de caso completos para ser possível analisar a forma que você pensa e trabalha em contextos diferentes. Mais de cinco não é muito recomendado para não perder o foco, a não ser que você já seja um profissional experiente e possua muitos projetos relevantes para apresentar.
Depende do projeto, vale ser crítico consigo mesmo. Se você está migrando da Publicidade para UX, por exemplo, não faz muito sentido deixar seus projetos de direção de arte e gráfico pois não irá contribuir em nada com seu novo foco em UX. É importante mostrar consistência no seu objetivo profissional, se você está em migração pode até ter portfólios separados para mostrar suas experiências anteriores caso ache relevante e deixar um reservado apenas para seus novos projetos de UI/UX. Outra dica é aprender a desapegar. Às vezes um único projeto mais recente, bem feito e caprichado seguindo todas as boas práticas de UX já vale muito mais do que um projeto antigo onde você não tinha ainda uma boa visão e todos os conhecimentos necessários da área.
Existem diversas plataformas pra você montar seu portfólio. Vamos lá!
- UX.Folio - Um dos mais utilizados na área, uma plataforma simples para criar seu portfólio e permite um case gratuito. Depois disso, é necessário pagar;
- Notion - Mais uma boa opção, criar uma página personalizada no Notion e deixá-la pública. Gratuito e com muitas funções ilimitadas;
- Behance - Gratuito e útil para criar apresentações de cases. Desde uma miniatura de capa do projeto, colocar embeds, imagens com a largura total da tela, anexar vídeos, criar carrosséis e apresentação de slides dentro da apresentação e muito mais. Além disso, se todos os textos forem escritos na própria plataforma, fica totalmente acessível e até com suporte para visualização pelo celular;
- Medium - Uma forma simples de compartilhar seus cases, criar um artigo no Medium. Lá você tem todas as ferramentas necessárias para tal, como inclusão de links, imagens e textos. Só vale se atentar, porém, nessas dicas aqui sobre o acesso dos seus artigos pra quem não está logado/não assina a plataforma e garantir que todos consigam visualizar;
- Figma - Sim, no próprio Figma você também pode criar o protótipo navegável do seu portfólio e compartilhar o link do mesmo. As possibilidades são infinitas.
- Semplice - Um template modelo muito utilizado do WordPress para se pagar uma única vez e onde você consegue criar seu site de forma personalizada e ampla;
- Adobe Portfolio | Squarespace | Format | Behance | Wix - Algumas outras opções.
Eles querem entender como você pensa, como lida com problemas/desafios e como funciona o seu processo criativo no geral. Por isso é importante detalhar bem todas as etapas do seu case como se estivesse contando uma história para outra pessoa com começo, meio e fim.
Nos grupos de design/UX (
Pra você que está criando um portfólio, é muito válido :) Um hackathon costuma rolar em curta duração dentro de um 2 a 3 dias, geralmente próximo do final de semana. Você se inscreve na categoria que mais te interessa, geralmente tem as categorias de design, dev e negócios. Basicamente a proposta é implementar uma ideia do começo ao fim em grupo. Então não apenas passar pela etapa de ideação, mas de fato desenvolver e apresentar um MVP desse projeto (codado). Você não precisa saber codar, apenas participe como designer e encontre um grupo que tenha devs (geralmente a maioria é dev nos hackathons, então não é uma tarefa difícil). Pra formar os times é simples, a própria gestão do hackathon costuma criar essas dinâmicas logo no começo e direcionar as pessoas inscritas para que encontrem um grupo. Caso você tenha se inscrito e ainda não tenha um time, procure os responsáveis pela organização do evento e com certeza alguém irá te ajudar. A experiência é única, vai ser bem puxado porque o prazo é curto e a proposta é dar o melhor em grupo e quebrar a cabeça pra chegar numa solução. O aprendizado é bem relevante pra ter uma ideia de como criar de forma colaborativa e ter um tempo limite (próximo do que seria uma experiência real na prática).
💼 Processos seletivos
Entrevistas
Não priemos cânico! 😜 Você precisa ser você mesmo antes de tudo. Lembre-se: Se você está fazendo entrevista é porque, no mínimo, gostaram do seu portfólio e CV. Esse pensamento vai te deixar um pouco mais tranquilo(a). Então segura o nervosismo e pensa que o recrutador só quer te conhecer e saber que você é gente como a gente. Só não vale tentar passar a imagem de alguém que você não é, ter medo e/ou ficar com vergonha. Timidez e insegurança fazem parte de todos nós, cada um com seu grau, mas isso não pode ser uma barreira pra gente deixar de te conhecer e saber como você pensa e aspira, belê? E lembre-se, é apenas um papo aberto. Não tem certo ou errado! Uma coisa que ajuda muito também é treinar. Falar em voz alta sobre projetos e como você contaria sobre eles, sobre sua trajetória, como se vê daqui a alguns anos (planos para o futuro). Vale treinar o seu storytelling, possíveis perguntas que podem rolar como por que gostaria de trabalhar na empresa, com quais valores se identifica, possíveis defeitos e qualidades e por aí vai. E a boa notícia é que quanto mais entrevistas você fizer, mais prática vai ganhando com o tempo, aos poucos vai saber o que é mais bacana de falar, ser mais objetivo(a) e se sentir mais confiante. Não desista! 💪
Se você está em processo de migração e passou para uma entrevista, com certeza o recrutador sabe do seu contexto e vai querer ouvir sua história. Então sim, vale contar brevemente suas experiências anteriores, principalmente se identificar alguma relação que possa ser aproveitada para a área nova. Por exemplo, se você veio do design gráfico, tem algumas vantagens por ter noções de hierarquia visual, cores e afins. Mas independente, mesmo que não tenha relação, vale contar também pra contextualizar a pessoa sobre quem você é, sua jornada até aqui e deixar claro seus objetivos profissionais, explicar porque está migrando, suas motivações e o que espera na nova função.
- Porque você quer trabalhar na empresa? Motivações e interesse
- Como você se vê daqui a X anos? Expectativas e planejamento
- Pedir para falar sobre você / contar alguma curiosidade
Temas interessantes pra se conversar:
- Quais desafios a equipe em que você vai entrar enfrenta
- Pontos fortes e fracos da equipe
- Quais características/posturas esperam de você/júnior
- Para onde a empresa pretende ir nos próximos anos
Vale contar um pouco sobre seus hobbies, sua rotina de estudo, como você conheceu a empresa e chegou na vaga, suas aspirações. Abra o coração e se joga.
Tranquilo ué! É muito mais a forma como você reage do que de fato se sabe responder ou não. Perguntaram algo que você não sabe? Responde assim: "Hum, acho que eu não sei responder essa. Nunca passei por essa situação, mas tenho noção disso, daquilo..." Aproveita pra ser sincero(a), contextualizar seu cenário e contar o que você entende no geral, mesmo que não tenha experiência sobre ou não entenda 100%. Não sabemos de tudo e tá tudo bem.
Desafios
Nem sempre o portfólio é o suficiente pra entrar em uma empresa, mesmo ele sendo super necessário, ainda assim muitos ainda exigem algum tipo de teste/case pra ser feito. Isso se dá pelo fato que as empresas gostam de ter provações sobre determinadas skills dos candidatos. Geralmente querem entender como você lida com um contexto que não está familiarizado(a), em um prazo curto, sem muitas informações. E muitos deles vão pedir pra você apresentar esse case e contar quais foram suas decisões, com isso a empresa vai julgar as escolhas que você fez, qual foi seu foco e como você vai defender suas ideias, não apenas avaliando a solução final. Assim, funciona muito pra entender o lado das soft skills também, além do lado técnico/prático.
Geralmente entre 3 a 5 dias, no máximo uma semana. É um tempo relativamente curto mesmo pra você priorizar o que importa, conseguir levantar ideias para o desafio proposto, propor alguma melhoria, aplicar e conseguir validar e compilar isso de alguma forma. Ah, e montar a sua apresentação também. Não é fácil mesmo, mas você acostuma, viu? Vale lembrar que é importante pensar no tempo que você terá disponível e planejar desde o primeiro dia os entregáveis que vai conseguir atuar em cada dia pra evitar possíveis imprevistos ou deixar tudo pra última hora e não chegar no resultado ideal.
Você pode criar uma apresentação simples contando brevemente sobre você, explicando o problema proposto e mostrando o que te levou a chegar na solução proposta. Desde pesquisa, insights, benchs, referências, protótipo (é sempre bom ter algum protótipo navegável, mesmo que não peçam). Vale tudo, desde que esteja claro e que faça sentido com o que foi pedido.
Uma dica: além dos slides em PDF e do protótipo, você pode gravar um video fazendo a apresentação do projeto. Isto vai demonstrar a sua capacidade de comunicação.
No Zoom é possível gravar a tela, webcam e áudio tudo ao mesmo tempo, mas existem muitas formas de fazer isto. E prefira subir o vídeo no Youtube no privado (ou outra plataforma online) para evitar anexar um video pesado no email de quem for te avaliar. Aqui tem mais algumas sugestões de ferramentas:
Isso costuma ser um erro frequente nos processos seletivos. O desafio pede A e a pessoa entrega B. Concentre-se no que o case está pedindo, principalmente porque você tem o tempo curto. Se é uma melhoria na home do site, faça uma melhoria na home do site. "Poxa, mas acho que refazer a página de atendimento do site vai fazer a diferença!". Ok, você pode propor ideias inovadoras também caso sobre tempo, mas desde que entregue o proposto. Fez a home do site solicitada? Faça o redesign do que quiser depois (desde que tenha argumentos suficientes para defendê-lo). Assim você mostra que sabe respeitar o que foi pedido, mas também consegue sugerir outras linhas de pensamento.
Poxa, não desanima viu! A gente precisa receber muitos não's até chegar no sonhado sim. Sabemos que fazer um case não é um processo fácil. Uma coisa bacana que você pode fazer é pegar os aprendizados desse teste, tentar completar ele e então colocá-lo no seu portfólio. Pensa que todos os estudos são válidos, desde que tenha um processo criativo relevante pra apresentar (desafio, proposta, validação). Então se você teve que fazer em três dias naquele prazo corrido que ninguém merece, aproveita pra rever cada etapa com calma e se joga nas pesquisas, refinamentos do protótipo e levantamentos finais. Quanto mais caprichado, melhor.
Feedbacks
Primeiro aguarde um tempo mínimo para isso. Eu diria por volta de uma semana! Sim, é bastante tempo, mas é uma média ok levando em consideração que as empresas lidam com muitos profissionais e geralmente demoram mesmo pra se organizar e retornar. Depois disso se ainda assim não houve retorno, você pode entrar em contato por e-mail para saber um status do processo seletivo e solicitar um retorno.
Antes de tudo, tira alguns minutos pra esfriar a cabeça e refletir. Não é fácil receber um não, mas ele faz parte pra que você entenda o que tá faltando pra chegar no sim :) belê? Bom, se a empresa não passou nenhum feedback construtivo que possa te ajudar a entender o motivo da recusa, você sempre pode pedir esse retorno! Não significa que vão responder, mas não custa nada tentar. Você pode enviar um e-mail em resposta agradecendo o retorno e perguntando onde eles identificam que você poderia melhorar. Entender o que não agradou é um bom passo pra reconstruir seus passos e estruturar a casa novamente.
Nunca. Caso a empresa não retorne, não tem problema. Esquece ela! Você pode compartilhar seus estudos com a gente nos canais oficiais da
Se você não está tendo retorno algum, talvez seja a hora de conversar com profissionais da área que se disponibilizam a fazer mentorias gratuitas pra tentar entender o que pode estar acontecendo. Às vezes pode ser o seu portfólio ou algo no CV que está afastando esse contato inicial. Vale dar uma lida nesse artigo aqui e ficar tranquilo(a) que uma hora vai dar certo, só precisa ir com calma e sempre buscar por esse tipo de feedback para aumentar suas chances.
📚 Conhecimentos
Geral
O mercado é meio bagunçado, fato. Muitas vagas são mais para generalistas do que especialistas, por isso tem essa forte questão da entrega final. Nem todas as empresas (a maioria) tem uma estrutura que possa ter especialistas em cada área, como UI, Writer, Researcher, etc. Então esse é o mínimo para uma pessoa de UX entrar em uma vaga. Entender de toda a cadeia, diferente de cobrar que você saiba programar, entre outros, que seria um universo totalmente diferente e que precisa de dedicação a todo momento. É interessante ter uma noção de wireframes, por exemplo. Protótipo em baixa ou media fidelidade são bem úteis para o UX saber executar para que consiga passar ideias e direcionar a arquitetura da informação e resultados, mas não é um fator tão dominante. Então vai depender muito do contexto da empresa, time e época que se está trabalhando.
Assim é muito mais fácil você entrar em uma oportunidade, já dentro da empresa, você pode ser exigido mais para uma área que outra, mas tudo depende da estrutura da empresa. Por isso geralmente é importante que você consiga contribuir com todo o processo mesmo que minimamente.
Você precisa ter um mix entre soft skills e hard skills pra atender a uma vaga júnior. Vamos lá! 🌻 Soft skills:
- Escuta ativa - Saber ouvir e trocar conhecimentos com o time;
- Prática de feedback - Dar e receber feedbacks de forma construtiva, sem levar para o lado pessoal;
- Colaboração - Trocar conhecimento e experiências com o time, se mostrar disponível para ajudar e se envolver e mostrar interesse;
- Comunicação - A forma que você fala e se apresenta, a forma que envolve outras pessoas e se engaja; a clareza com que informa um processo/solução, tudo é válido;
- Aprendizado constante - Estamos sempre aprendendo, não deixar de acompanhar a evolução do mercado, se mostrar presente e aperfeiçoar suas habilidades ao longo da sua jornada;
- Autonomia - Ter disposição para sugerir, criticar, criar e implementar processos e ferramentas junto com o time;
- Organização - Não é uma obrigação, mas sempre muito bem-vindo quando temos uma organização pessoal, nos nossos arquivos (e camadas rs), processos e dia a dia.
💪 Hard skills: Vai depender da área de atuação, mas pra responder vamos considerar um Product Designer que engloba UI e UX, ok?
- Ferramenta - Manjar de alguma ferramenta de criação e prototipação (Figma, Adobe XD, Sketch), não precisa saber 100%, importante já ter usado e ter uma boa noção;
- Fluxos - Ter alguma experiência com criação para web/app (pode ser cases de cursos e voluntariado) e ser capaz de produzir fluxos, wireframes e telas em diferentes níveis de fidelidade;
- Prioridades - Procurar entender e trazer as necessidades dos usuários e desenvolver novas funcionalidades para o produto com base no backlog (pendências) do time;
- Pesquisas - Propor pesquisas pensando no planejamento e execução de pesquisas como entrevistas, testes de usabilidade e métodos quantitativos e envolver o time para participar e acompanhar (sempre quando necessário);
- Acompanhamento - Acompanhar continuamente o que foi entregue e ficar de olho nas métricas do produto junto com o time.
Se mostrando interessado e presente com seu time e pessoas próximas a você, praticando as soft skills mencionadas na pergunta anterior e aperfeiçoando sempre que possível suas hard skills, seja com cursos, estudo próprio e desenvolvimento no dia a dia.
Varia muito. Depende de cada pessoa, time e contexto. Mas no geral no dia a dia a empresa costuma definir as funções do time em conjunto e com base na sprint (geralmente dentro de duas semanas). Se você é um designer iniciante, a quantidade de entregáveis será considerado dentro desse prazo pré-estipulado, assim como provavelmente haverá algum tipo de acompanhamento.
Nem sempre. E você precisa saber se posicionar e deixar isso claro. Você pode já ter feito alguns projetos de estudo e provado que dá conta, mas não necessariamente tem a experiência de alguém com anos de experiência na área. É normal "travar" em coisas que você nunca fez ou fez pouco. Por exemplo, te pedem uma pesquisa de Discovery. Você já fez uma vez em um projeto seu, mas agora precisa implementar junto com sua squad. Vai ser a mesma coisa que você fazendo sozinho(a)? Não. Por isso pode gerar uma ansiedade que é normal. Na prática vai funcionar da mesma forma, mas você vai precisar envolver outras pessoas pra te ajudarem nesse processo. Sejam elas designers, POs ou devs. Não tenha medo também de dizer que nunca fez algo. Você pode pedir ajuda, questionar, tirar dúvidas e pesquisar mais sobre o assunto para tentar aplicar. O importante é deixar claro sua disposição para participar e construir uma experiência bacana pro seu usuário final em conjunto com seu time. E sempre tenha em mente que o aprendizado é contínuo, por isso ninguém sabe de tudo (se diz que sabe, está mentindo 👀 ahah).
Se você já pesquisou e praticou bastante sobre a área e o que ela exige, tem alguns projetos para mostrar seu processo e já pediu alguns feedbacks sobre eles, então, sim! Você está oficialmente pronto(a) pra se aplicar para vagas e integrar um time. Não deixa a insegurança falar mais alto, nunca vamos estar 100% prontos, e tá tudo bem. A ideia é a gente ter praticado bastante mesmo pra ter uma noção boa do básico, mas será no dia a dia que vamos aprender na prática mesmo, entender mais sobre a rotina, squads, produto e por aí vai. Não espere atender todos os requisitos de uma vaga para se aplicar (essa dica vale principalmente pra vocês, viu mulheres 💜💪). Vamos ser menos exigentes com nós mesmos.
Isso é muito relativo. Existem princípios de hierarquia visual que vem dessa parte de design gráfico e é sim muito necessário conhecer seus fundamentos, mas é possível ver e ler muito material voltado para interfaces e construção no meio digital que será mais relevante.
É bacana você buscar conhecimentos sobre, sempre vai facilitar o seu trabalho! Como cores, tipografia, etc, mas no momento que você entrar de cabeça nessa área, você sempre estará estudando um pouco a todo momento e aprendendo sobre esses conceitos.
Definitivamente não. É necessário, porém, entender o contexto de suas aplicações para permitir uma boa comunicação com os desenvolvedores do seu time e para poder tomar melhores decisões. Pense que se você fosse um arquiteto projetando uma casa, precisaria entender sobre os materiais e os contextos do ambiente que está construindo, mas não necessariamente irá construir a casa em si.
Faculdade e cursos
Assunto polêmico. Temos muitos relatos de pessoas que conseguiram vagas na área e não possuem ensino superior em áreas relacionadas ou que não possuem ensino superior no geral. Então não, não é uma exigência, porém, sim, é super necessário. Uma faculdade te abre portas, te mostra livros, metodologias, contatos. Te ensina a pensar e processar de um jeito diferente. Você pode conhecer diversas pessoas que já estão na área e aprender muito com elas, além de que vagas de estágio exigem alguma faculdade em curso para sua aplicação. Em resumo, você não precisa obrigatoriamente da graduação para começar na área, porém sempre será um grande investimento e muito bem visto na carreira pois você será um profissional mais completo, especialista e focado.
Não é uma exigência do mercado, você pode fazer sua migração desde que estude e pratique bastante, faça cursos técnicos para ter alguma especialização mínima e vá evoluindo isso. Importante também ter uma boa noção de hierarquia visual e princípios gerais de quem já vem da faculdade de design. Depois disso, com o passar do tempo e quando achar que já vale a pena investir em novos conhecimentos, você pode fazer alguma pós que seja focada na área para ter uma especialização mais próxima da sua área de atuação.
Depende muito do seu foco atual. Se você acredita que está muito cru na área ainda, acredito que um curso técnico é o melhor caminho pois ele tem um processo relativamente mais rápido e muito mais prático para aprender e exercer algum aprendizado específico. Cursos são mais focados em determinados assuntos e com isso você pode cada vez mais nichar sua especialização e habilidades que gostaria de desenvolver. Já uma pós é algo que leva tempo e exige muita dedicação e é aconselhada pra quem já está na área e quer evoluir ainda mais seus conhecimentos e de fato se especializar e continuar seus estudos já aplicados.
Você precisa investir em cursos que te darão um norte sobre por onde começar, principais metodologias utilizadas e que passe pelo processo completo de UI/UX. Geralmente cursos e bootcamps que falam sobre "formação em UI/UX" tem essa grade. É importante buscar por um curso que tenha um projeto final para que você consiga sair com um projeto/case para o seu portfólio. Também é interessante cursos que oferecem algum tipo de mentoria contínua para que você tenha um acompanhamento guiado ao longo dos seus estudos e não se sinta perdido(a).
Temos uma área com sugestões de alguns cursos gratuitos e pagos
Não existe o melhor curso. E sim o melhor curso pra você no momento dentro do seu contexto. Confere esse post:
🕵️♀️ Modelos de contratação
CLT
CLT é uma sigla para Consolidação das Leis do Trabalho. É o modelo mais tradicional para um contrato de trabalho. A CLT surgiu pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1 de maio de 1943, sancionada pelo então presidente Getúlio Vargas, unificando toda a legislação trabalhista existente no Brasil. Seu principal objetivo é a regulamentação das relações individuais e coletivas do trabalho, nela previstas. A CLT regulamenta as relações trabalhistas, tanto do trabalho urbano quanto do rural.
Seus principais assuntos são:
- Registro do Trabalhador/Carteira de Trabalho;
- Jornada de Trabalho;
- Período de Descanso;
- Férias;
- Medicina do Trabalho;
- Categorias Especiais de Trabalhadores;
- Proteção do Trabalho da Mulher;
- Contratos Individuais de Trabalho;
- Organização Sindical;
- Convenções Coletivas;
- Fiscalização;
- Justiça do Trabalho e Processo Trabalhista.
Sim. Alguns tributos são automaticamente vinculados à folha de pagamento do funcionário, pois, estão previstos na legislação brasileira que obriga o recolhimento do:
INSS (Previdência Social)
A contribuição direcionada ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é um, senão o principal imposto a ser pago dentro da folha de pagamento do funcionário. Isso porque, é através deste tributo que é possível obter diversos benefícios sociais, como:
- Aposentadoria por tempo de contribuição ou invalidez;
- Pensão por morte;
- Auxílio-doença;
- Auxílio-acidente;
- Salário-maternidade;
- Salário-família;
- Reabilitação profissional;
- 13º salário
FGTS
O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) foi elaborado com o intuito de auxiliar o trabalhador em caso de demissão sem justa causa. O valor deste tributo é recolhido mensalmente e depositado em uma conta em nome do trabalhador, que permitirá o saque integral caso ele seja demitido sem nenhuma justificativa plausível.
- Multa rescisória do FGTS sem justa causa Além do trabalhador poder fazer o saque integral do benefício em caso de demissão sem justa causa, o empregador também deverá arcar com uma multa correspondente ao percentual de 40% sobre o valor depositado para o empregado.
- Aviso Prévio Indenizado Se trata de outra garantia direcionada ao trabalhador que é demitido sem justa causa, disponibilizado caso o empregador tenha optado pela demissão unilateral, correspondente ao período mínimo de 30 dias de trabalho. Essa indenização incide na junção dos percentuais do INSS, bem como, na projeção de 1/12 do 13º salário indenizado, além de 1/12 de férias.
- Férias + ⅓ Constitucional Todo trabalhador formal tem o direito de tirar férias remuneradas pelo período máximo de 30 dias após um ano de trabalho. Essa remuneração deve ser paga antecipadamente, além de incluir o percentual de ⅓ constitucional, correspondente ao valor de ⅓ da soma do valor dos dias das férias, acrescido dos reflexos ou médias apurados. Tais contribuições são retidas pelo empregador através dos impostos citados acima, como o INSS, FGTS, entre outros que podem ser atribuídos. Vale lembrar que, a retenção dos tributos deve ser proporcional aos dias de férias retirados.
- 13º Salário Inicialmente denominado como gratificação natalina, o 13º salário se trata de uma remuneração extra destinada ao trabalhador no fim de cada ano, devendo ser pago proporcionalmente pelo tempo de trabalho executado em caso de desligamento do funcionário. Este salário é obrigatório para todos os trabalhadores após o 15º dia de serviço, seja o funcionário doméstico, rural, urbano ou avulso.
MEI
Microempreendedor Individual (MEI) é um profissional autônomo que trabalha por conta própria e que se legaliza como pequeno empresário.
Para ser um microempreendedor individual, você pode
faturar no máximo até R$ 81.000 por ano*
e não ter participação em outra empresa como sócio ou titular. O MEI também pode ter um empregado contratado que receba o salário mínimo ou o piso da categoria.
*Valores de 2020
Com uma MEI aberta, o microempreendedor poderá prestar serviços para empresas, emitindo notas ficais, o que possibilita o acesso a crédito, além de poder participar de licitações e concorrências e ter acesso a previdência social.
Para ser registrado como Microempreendedor Individual, a área de atuação do profissional precisa estar na lista oficial da categoria, já que o MEI foi criado com o objetivo de regularizar a situação de profissionais informais.
As condições para se tornar MEI são:
- Não ser sócio, administrador ou titular de outra empresa.
- Ser maior de 18 anos
- Não ser pensionista ou servidor público em atividade
- Caso seja estrangeiro, deve ter o visto permanente no Brasil
O microempreendedor individual terá como despesas apenas o pagamento mensal do Simples Nacional, a DAS-MEI.
R$ 61.60 - para comércio ou indústria
R$ 65.60 - para prestação de serviço
R$ 66.60 - para comércio e serviços juntos
*Valores de 2022
- Auxílio-maternidade;
- Direito de afastamento remunerado por problemas de saúde;
- Aposentadoria;
- Sendo MEI, você é enquadrado no Simples Nacional e ficará isento dos tributos federais (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL);
- Contribuição mensal do MEI (DAS)O Documento de Arrecadação do Simples Nacional do MEI (DAS-MEI) é a taxa mensal obrigatória que o microempreendedor individual precisa pagar para obter direitos e benefícios. O cálculo do valor do tributo corresponde a 5% do salário mínimo, com acréscimo de R$ 1 de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), para comércio e indústria, ou de R$ 5 de Imposto sobre Serviços, para prestadores de serviços. Você pode gerar o boleto clicando aqui.
- Declaração anual MEI A Declaração Anual do Simples Nacional para MEI (DASN - MEI) deve ser preenchida no sistema do portal do Empreendedor até o dia 31 de maio de cada ano, com os valores de faturamento do ano anterior. Fonte
- Relatório Mensal das Receitas Até o dia 20 de cada mês, o MEI deve preencher o relatório mensal das receitas brutas do mês anterior. Nele, deverá anexar todas as notas fiscais de compras de produtos e de serviços e as notas fiscais emitidas pelo empreendedor. Por exemplo: se você é fotógrafo e comprou uma lente nova para sua câmera para fotografar um evento empresarial, deverá anexar a nota fiscal de compra da lente e a dos serviços prestados para a empresa. Acesse o Modelo de relatório
O registro como Microempreendedor Individual (MEI), é um processo simples, pouco burocrático, gratuito e todo feito online.
Para se formalizar, clique AQUI.
- Clique ou pressione o botão Formalize-se
- Insira o CPF e senha da sua conta Brasil Cidadão (Caso não possua conta no Brasil cidadão, clique na opção de realizar o cadastro)*
- Autorize o acesso aos dados
- Se solicitado, insira o número do Título de Eleitor ou o número do recibo da declaração de Imposto de Renda dos últimos dois anos
- Preencha o formulário com os dados solicitados
- Preencha as declarações e conclua sua inscriçãoEste é um serviço federal de identificação de cidadão nos serviços digitais do governo, e é por ele que o portal da MEI irá conferir seus dados.
Ao final do cadastro e preenchimento das declarações você receberá seu número CNPJ e já poderá acessar seu certificado MEI. Referências
Não são todas as atividades econômicas que qualificam um empresário para ser microempreendedor individual (MEI). Algumas profissões não podem ser enquadradas nesse tipo de empresa, e é preciso saber quais são elas antes de fazer a sua formalização.
A atividade de designer não faz parte da lista de atividades permitidas, pois é considerada uma atividade intelectual. Segundo o Simples Nacional, a atividade de design é tributada com base no Anexo VI da LC 123/2006:
VI – arquitetura, engenharia, medição, cartografia, topografia, geologia, geodésia, testes, suporte e análises técnicas e tecnológicas, pesquisa, design, desenho e agronomia; (Incluído pela Lei Complementar nº 147, de 2014) (Produção de efeito).
XII – outras atividades do setor de serviços que tenham por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não, desde que não sujeitas à tributação na forma dos Anexos III, IV ou V desta Lei Complementar. (Incluído pela Lei Complementar nº 147, de 2014) (Produção de efeito).
Dito isso, quando você faz o seu cadastro no MEI, pode escolher uma atividade principal (CNAE) e até 15 atividades secundárias. Então há cerca de 16 atividades de trabalho diferentes que podem se adequar às atividades realizadas por designers:
- Artesão em papel independente
- Cartazista, pintor de faixas publicitárias independente
- Clicherista independente
- Digitador independente
- Editor de jornais não diários independente
- Editor de lista de dados e outras informações independente
- Editor de livros independente
- Editor de revistas independente
- Editor de vídeo
- Fabricante de letreiros, placas e painéis não luminosos, sob encomenda
- Fotógrafo independente
- Instalador de painéis publicitários independente
- Instrutor de informática independente
E fica a dica que você pode colocar mais de um CNAE :)
A inscrição municipal (ou CCM - Cadastro de Contribuinte Mobiliário) é o número de identificação do CNPJ no município e é através dele que as prefeituras acompanham a regularidade fiscal das empresas. Este é um número essencial para empresas prestadoras de serviços, ou seja, sem ele não é possível emitir notas fiscais de serviços.
Cada município tem um procedimento próprio para gerar este número. Em alguns casos, como no município de São Paulo, este número é gerado automaticamente algumas horas depois da confirmação do cadastro MEI. Em outras é necessário fazer a solicitação diretamente no site da prefeitura, ou até mesmo presencialmente.
A Inscrição Estadual é um número que representa o registro da empresa no cadastro do ICMS (Imposto sobre mercadorias e Serviços), e é obrigatório para atividades de comércio e serviços com repasse de mercadorias. Este número é gerado automaticamente para cadastros MEI que tenham relação com as atividades de comércio e transporte. Esta não é uma obrigatoriedade para serviços prestados por designers. A inscrição estadual pode ser verificada aqui: http://www.sintegra.gov.br/
NÃO! A única forma de cobrança oficial para MEI é através das guias de pagamento DAS-MEI obtidas diretamente no portal do empreendedor. Inclusive, qualquer outra forma de cobrança é ilegal. Existem muitas tentativas de golpes deste tipo, e eles são comuns de acontecer logo após a abertura do CNPJ. O mesmo vale para boletos de cobrança de sindicatos: qualquer contribuição sindical é voluntária.
Depende. Para serviços realizados para pessoas físicas, não é obrigatório, porém, para serviços prestados para empresas ou para o governo é obrigatório a emissão.
- Conseguir acesso ao sistema de emissão de notas fiscais do seu município (senha web) Cada município tem seus procedimentos para emissão de nota fiscal, então os passos podem sofrer alguma alteração dependendo da localidade. Mas de maneira geral é preciso solicitar acesso ao sistema de emissão de notas da prefeitura.
- Primeiro é necessário fazer a solicitação da Senha Web no portal da prefeitura. https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/fazenda/servicos/senhaweb/
- Depois de realizar o cadastro de solicitação, será emitido um formulário de solicitação que deverá ser impresso e assinado.
- Marque um horário na prefeitura para realizar o desbloqueio da senha web: http://agendamentosf.prefeitura.sp.gov.br/forms/BemVindo.aspx
- Vá ao local no dia e hora marcados, munido de:
- Formulário de solicitação
- Cópia simples do CNPJ
- Cópia simples do certificado MEI
- RG
- CPF
- Após a confirmação dos dados pela prefeitura, você receberá pelo email a confirmação de acesso.
- Acessando e configurando o sistema Com a senha em mãos será possível acessar o sistema de emissão de notas fiscais da sua cidade. No caso da cidade de São Paulo é o portal: https://nfe.prefeitura.sp.gov.br/
- No primeiro acesso o sistema irá pedir para completar algumas informações referentes a empresa e provavelmente alguns campos já estarão preenchidos. Complete com os mesmos dados que utilizou para a abertura da MEI. Este passo pode ser acessado também no menu lateral na opção “Configurações de Perfil”.
- Alterar o Regime de tributação: vá na opção Simples Nacional > Alteração de Regime e altere o regime de alteração para Simples Nacional - DAS com início do dia primeiro do mês que sua MEI foi aberta. Exemplo: se abrir a empresa em Setembro, a data início é 01/09.
- Com conta configurada, agora é possível emitir a nota fiscal.
- Acesse a aba emissão de NFS-e. No primeiro acesso ao sistema é possível que apareça algo como autorizar acesso. Libere o que for solicitado (normalmente uma confirmação de email).
- Na primeira tela deverá ser colocado o CNPJ da empresa tomadora de serviço e clique em avançar.
- Confira os dados da empresa
- Faça a descrição do serviço prestado. Neste campo podem ser adicionados os dados bancários de recebimento e a data de vencimento da nota.
- Coloque o valor total
- Emita a nota
Normalmente não é necessário alterar o local de incidência e a natureza da operação, salvo condições específicas no topo, e nem as informações de ISS no final.
Isto varia muito de empresa para empresa, algumas nem realizam o cadastro do prestador de serviço, enquanto outras podem pedir uma série de documentos. Segue abaixo uma lista dos documentos mais solicitados pelas empresas para contração PJ (Pessoa Jurídica), para prestação de serviço e para licitações. Lembrando que esta não é uma lista definitiva, e a empresa contratante pode vir a pedir algum documento que não está na lista.
- Cartão CNPJ, ou Certificado MEI:http://www.portaldoempreendedor.gov.br/temas/ja-sou/servicos/emitir-certificado-cnpj-ccmei/certificado-cnpj
- Inscrição Municipal: Disponível nos portais das prefeituras
- Certidão Negativa de Débitos Federais: http://servicos.receita.fazenda.gov.br/Servicos/certidao/CndConjuntaInter/InformaNICertidao.asp?Tipo=1
- Certidão do INSS:http://cnd.dataprev.gov.br/cws/contexto/cnd/cnd.html
- Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas:http://www.tst.jus.br/certidao
- Comprovante de situação cadastral do CNPJ: http://servicos.receita.fazenda.gov.br/Servicos/cnpjreva/Cnpjreva_Solicitacao.asp
- Certidão do FGTShttps://consulta-crf.caixa.gov.br/consultacrf/pages/consultaEmpregador.jsf Muito provavelmente não será possível emitir essa certidão, pois ela só fica disponível para MEIs que têm, ou tiveram algum funcionário registrado. Se a empresa contratante exigir este documento, será necessário ir a uma agência da Caixa Econômica Federal, com o Certificado MEI e documentos pessoais para solicitar o cadastro e a emissão da certidão de regularidade do FGTS.
- Dados bancários
Lembrando que muitos destes documentos têm prazo de validade após sua emissão, então será necessário emitir eles toda vez que alguma empresa solicitar.
Por lei o MEI não é obrigado a ter uma conta bancária de pessoa jurídica. Mas algumas empresas não aceitam realizar pagamentos de serviços para contas de pessoas físicas.
Depende do salário porque no nível júnior ele geralmente não é muito alto e não vai compensar pelos custos que você vai ter com a empresa (se for ME). MEI já atende melhor e vale fazer o cálculo certinho pra ver se você realmente terá vantagens ou não está apenas pagando para trabalhar.
A Declaração Anual do Simples Nacional para MEI (DASN - MEI) deve ser preenchida no sistema do portal do Empreendedor até o dia 31 de maio de cada ano, com os valores de faturamento do ano anterior. Fonte Para fazer a declaração entre no portal do empreendedor na seção "já sou MEI - Declaração anual" ou acesse o link: https://www.gov.br/empresas-e-negocios/pt-br/empreendedor/servicos-para-mei/declaracao-anual-de-faturamento Lembre-se de ter todas as notas fiscais e relatórios em mãos com todos os ganhos computados até o dia 31 de dezembro do ano anterior, e que a somatória não pode ultrapassar os limites previstos pela categoria: R$ 130.000 por ano em 2022.
- Insira o seu CNPJ
- Escolha o ano original (Retificado são utilizados apenas casos em que é necessário fazer correções em declarações de anos anteriores, data especial para casos em que será dado baixa na empresa)
- Coloque a somatória dos valores arrecadados no campo (somados com e sem nota fiscal):"Valor de receita bruta total dos serviços prestados de qualquer natureza, exceto transportes intermunicipais e interestaduais". Cuidado para não preencher o campo errado, a não ser que você exerça alguma atividade de comércio, neste caso se atente ao valor de cada tipo de serviço.
- Selecione se teve empregado no período ou não.
- Ao clicar em continuar, serão mostrados todos os valores apurados. Neste momento é possível ver se há alguma pendência de pagamento de guia.
- Se tudo estiver certo, clique em transmitir e pronto sua declaração estará feita.
- Imprima se desejar e baixe o arquivo pdf com a declaração.
Você pode acessar a categoria de Baixa de MEI indicada do site gov.br onde você pode tirar dúvidas, saber mais e solicitar a baixa. Porém é importante verificar se na sua cidade é necessario dar baixa em algum outro órgão público também.
Comparativo CLT x MEI
CLT
- Registro em carteira
- 13º salário
- Seguro desemprego
- Fundo de garantia
- Férias
- Licença maternidade/paternidade
- Desconto de até 20% em folha de pagamento
- Dificuldades para contestar horas extras trabalhadas sem o acionamento da justiça
- Remuneração estagnada
- Carga horária definida por lei (8h diárias - 44h semanais)
- Na maioria das vezes tem que apresentar atestado quando precisa se ausentar durante o horário de trabalho, caso contrário tem essas horas descontadas na folha de pagamento
MEI
- Impostos reduzidos
- Benefícios previdenciários (auxílio doença, aposentadoria por invalidez, pensão por morte, etc)
- Flexibilidade de horário de trabalho (conforme definido em contrato)
- Isenção dos tributos federais (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL)
- Contribuição mensal fixa enquanto a empresa estiver ativa
- Aposentadoria limitada
- Carga tributária reduzida (R$ 81 mil por ano, aproximadamente R$ 6.750,00 por mês)
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